O agressor foi detido, segundo a Polícia Federal. De acordo com a Coluna do Estadão, a PF vai instaurar inquérito para apurar a agressão

Candidato foi atingido na região da barriga quando estava sendo carregado nos ombros por um apoiador. ( Reprodução TV Globo )

O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) foi esfaqueado, na tarde desta quinta-feira (6), em ato de campanha na cidade de Juiz de Fora, na zona da mata de Minas Gerais, segundo a Polícia Militar do estado. O candidato era carregado por apoiadores na Rua Halfeld, Centro na cidade, quando foi atingido por um homem com uma faca. Depois do ataque, Bolsonaro foi retirado do local e levado à Santa Casa.

A unidade de saúde confirmou que o candidato sofreu uma perfuração na altura do abdômen. Bolsonaro passou por um ultrassom e foi encaminhado para o centro cirúrgico. O estado de saúde é estável.

Inicialmente, havia uma suspeita de lesão no fígado, mas os médicos descartaram essa possibilidade, de acordo com o G1. No entanto, a equipe médica afirmou que o candidato sofreu uma lesão no intestino. O G1 afirma que o estado de saúde de Bolsonaro é estável.

A Santa Casa afirma que publicará informações mais detalhadas sobre o estado de saúde em um boletim médico.

FacaSuspeito é detido 

A PM informa que um suspeito de ser o esfaqueador foi detido e levado à delegacia da Polícia Federal da cidade. Ele se chama, segundo a Polícia Militar, Adélio Bispo de Oliveira, tem 40 anos e é de Montes Claros, no norte de Minas.

A Polícia Federal informou que abrirá inquérito para apurar o ataque ao candidato. O órgão explicou que o presidenciável teve um ferimento superficial.

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Pelo Twitter, seu outro filho, Flávio, disse que o pai “levou uma estocada”, mas passa bem. “Graças a Deus, foi apenas superficial e ele passa bem. Peço que intensifiquem as orações por nós!”, afirmou.

— Flavio Bolsonaro 177 Senador_RJ (@FlavioBolsonaro) 6 de setembro de 2018

​Bolsonaro está em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, com 22%, segundo pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (5).

O presidente nacional do PSL, Gustavo Bebianno, disse à reportagem que “agora é guerra” ao ser questionado sobre o ataque ao presidenciável. Bebianno é o braço-direito de Bolsonaro e tem acompanhado todas as agendas do candidato.

Coordenador da campanha de Bolsonaro em São Paulo, o deputado Major Olímpio (PSL) diz que a segurança do presidenciável não poderia ser melhor e que a facada não deve mudar os procedimentos adotados atualmente para protegê-lo.

“Temos toda a cautela do mundo com os eventos do ​Bolsonaro. Eu participo e a Polícia Federal disponibiliza a segurança para ele o tempo todo, 24 horas por dia com ele, principalmente em ambientes públicos. Mas logicamente, como ele acaba chamando a atenção de milhares de pessoas e ele gosta de se aproximar de todo mundo, isso aumenta a vulnerabilidade.”

Veja a sequência do ato:

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Fonte: Diário do Nordeste

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