Registro da nuvem foi feito na manhã de sexta, 2 de novembro. (Foto: Caio Brito/ Especial para O POVO)

Wanderson Trindade

Um grupo de pesquisadores presenciou nessa sexta-feira, 2 de novembro (02/11), por volta de 8 horas da manhã, uma “nuvem caindo” no interior da Bahia. Em vídeo e fotos enviados para O POVO Online, o biólogo cearense Caio Brito mostra o movimento de uma névoa na Chapada Diamantina. O caso aconteceu na divisa entre os municípios de Ituaçu e Barra da Estiva, localizados a mais de 500 quilômetros da capital Salvador.
Ele conta que na parte de cima da chapada, por ser mais fria, a névoa começava a cair. Porém, antes de chegar ao solo ela desaparecia, pois já havia evaporado. Caio diz que o grupo pediu imediatamente para parar quando avistou o fenômeno. “Começaram a gritar para parar o carro. Tiraram muitas fotos”, relembra.
Caio é ornitólogo, que é o biólogo que se dedica ao estudo das aves, buscando a partir de sua distribuição no globo e também das condições climáticas, classificar os animais em espécies, gêneros e famílias. Ele relata que estava acompanhado de um grupo de chineses enquanto realizava o deslocamento de uma cidade a outra para fazer registros do beija-flor-de-gravata-vermelha – espécie rara encontrada apenas no Brasil.
A redação entrou em contato com Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), mas assessoria de comunicação informou que não teria um especialista para falar sobre o fenômeno, principalmente porque o fato não teve registro no Ceará. Apenas na segunda-feira, 5, um metereologista poderia atender a reportagem.
Com informações O Povo

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