A escola enviou esta nota de esclarecimento aos pais dos alunos nesta sexta-feira

Mais um colégio particular de Fortaleza  entra na lista daqueles em que professores são suspeitos de terem compartilhado fotos íntimas de alunas (crianças e adolescentes) nas redes sociais. Nesta sexta-feira (26), a direção da escola, situada no bairro São Gerardo, na Capital (nome preservado)  emitiu uma nota aos pais de alunos, fazendo uma alerta, mas, ao mesmo tempo, explicando que o assunto, “merece cautela, seriedade, apuração e identificação de acusadores e acusados”.

Diz ainda a nota, emitida através das redes sociais, que, “lamentamos com muita tristeza ao tomarmos conhecimento das graves denúncias apontadas aos professores da instituição”. E Completa: “O assunto tratado nas redes sociais é sério”.

Já o Ministério Público do Ceará (MPCE) informou que está investigando o vazamento criminoso de imagens íntimas de mulheres, crianças e adolescentes em redes sociais.

“As ações são voltadas ao acolhimento de vítimas e identificação de abusadores em casos de divulgação criminosa de imagens íntimas de mulheres, crianças e adolescentes em aplicativos de redes sociais”, informou o MP através de Nota à Imprensa.

Acolhimento

Diz ainda a informação do MP: “A partir do momento em que tomou conhecimento, a coordenação do Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência (NUAVV) determinou, de ofício, que a equipe técnica de psicólogas iniciasse uma busca ativa, a fim de oferecer acolhimento às vítimas e encaminhou um relatório que serviu de base para a instauração de uma Notícia de Fato, na última  quinta-feira (25), que poderá resultar numa investigação aos crimes cibernéticos contra a intimidade e privacidade das pessoas expostas”.

De acordo com as promotoras de justiça, Joseana França (coordenadora do NUAVV) e Ana Alzira Bossard (integrante do Núcleo de Investigação Criminal – NUINC), “as investigações já estão em curso com a coleta de todas as informações contidas em fontes abertas, com solicitações de notícias publicadas em jornais e emissoras de televisão, bem como por meio cibernético, observando-se o uso de redes sociais.”

“O trabalho integrado do MPCE ocorre em sigilo em respeito à preservação da dignidade das vítimas e por haver indícios de que também haja violação aos direitos de crianças e adolescentes”, conclui.

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