Quinze presos recolhidos nas duas celas da área de custódia da Delegacia Regional da Polícia Civil em Quixadá iniciaram uma rebelião no início da tarde desta terça-feira. Estavam revoltados com a demora na transferência para …
Quinze presos recolhidos nas duas celas da área de custódia da Delegacia Regional da Polícia Civil em Quixadáiniciaram uma rebelião no início da tarde desta terça-feira. Estavam revoltados com a demora na transferência para as cadeias públicas de Quixadá e de Morada Nova. Eles atearam fogo em papelões utilizados para se deitarem e em sacos plásticos.
Os policiais civis tentaram controlar a situação. Por garantia os delegados Municipal e plantonista, Ícaro Coelho e Marcos solicitaram apoio da Polícia Militar. Equipes do Batalhão de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (Raio) utilizaram gás lacrimogêneo para controlarem os presos, que ameaçavam reagir com violência. Todos foram retirados das celas e mantidos no pátio interno até a fumaça se dissipar.
Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) também foi acionada para a Delegacia Regional. Nenhum preso, os policiais e nem o público que se encontrava na área de expediente passaram mal. Apenas os policiais e quem havia chegado para registrar boletim de ocorrência precisaram sair do prédio. O gás provoca irritação nos olhos e na garganta.
O delegado regional, Marcus Vinicius Damasceno, já havia solicitado e reiterado à Justiça da Comarca de Ibaretama, município vizinho a Quixadá, de onde são a maioria dos presos, os recolhimentos às unidades penitenciárias. Além de alguns deles integrarem facções criminosas rivais, a manutenção nas celas está prejudicando os trabalhos competentes à Polícia Civil.
A Corregedoria do Tribunal de Justiça do Estado também foi interpelada a dar destino aos presos, autuados em flagrante por tráfico, roubo e até estupro. A responsabilidade legal sobre eles compete ao Poder Judiciário, enfatizou o delegado regional.
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