Gentilândia crime

Noite de 7 de agosto de 2017: jovem Guilherme Renan Alves, 18 anos, foi morto a tiros na Praça da Gentilândia pelo mesmo suspeito da chacina 

Douglas Matias da Silva, preso na carceragem da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHH), suspeito de ter participado da chacina no Benfica, na última sexta-feira (9), já era procurado pela Polícia desde o ano passado, quando teve prisão preventiva decretada pela Justiça. Na noite de 7 de agosto de 2017, ele assassinou um jovem no mesmo local da chacina, a Praça da Gentilândia.

A vítima foi o jovem Guilherme Renan Alves, morto a tiros em plena praça onde se divertia com os amigos. Segundo apurou a Perícia Forense (Pefoce), Renan foi executado sumariamente com quatro tiros de pistola, sendo um no rosto, dois no peito e um no abdome.

As investigações realizadas pela Polícia revelaram que o autor do crime foi Douglas Matias da Silva. No entanto, desde então ele era procurado e vivia mudando de endereço. Teve prisão preventiva decretada pela Justiça.

Há cerca de cinco meses, Douglas começou um namoro com uma jovem de classe média alta, uma fisioterapeuta. E foi no apartamento dela, localizado em um condomínio de luxo na Rua Professor Dias da Rocha, no bairro Meireles, zona nobre da Capital, onde ele acabou sendo preso na manhã do domingo (11). Douglas ainda tentou escapar, mas foi detido pelos inspetores da DHPP. A namorada também foi conduzida à sede da DHPP< prestou depoimento e foi liberada.

Da festa para o crime

Ela contou que estava com Douglas em uma festa, no bairro Lagamar, quando o namorado saiu de lá dizendo que voltava logo. Junto com outros homens, ele se armou e foi até a Praça da Gentilândia, no bairro Benfica, onde a chacina começou.

Depois do crime, Douglas foi dormir no apartamento da namorada, onde acabou preso na manhã de domingo. O carro dele foi filmado por uma câmera no trajeto entre a Praça da Gentilândia e a sede a Torcida Organizada do Fortaleza (TUF), na Vila Demétrius, na Rua Joaquim Magalhães. Ainda na madrugada de domingo, os investigadores conseguiram descobrir a placa do veículo. Era a pista que a Polícia tinha para chegar ao suspeito.

Além de Douglas, mais dois suspeitos de participação na chacina (eram, pelo menos, oito homens em três carros), foram identificados e estão sendo procurados. Um deles é Stéfersson Mateus Rodrigues Fernandes, o “Véio”, que jpa tem um longo histórico criminal. Seu comparsa também foragido chama-se Francisco Élisson