O desabamento do Edifício Andréa aconteceu na manhã desta terça-feira no bairro Dionísio Torres. Autoridades não têm ainda o número exato de vítimas da tragédia

Tragédia. Esta foi a palavra que mais se ouviu entre as dezenas de pessoas que se aglomeravam no trecho de quatro quarteirões isolados pela Polícia Militar e pelo Corpo de Bombeiros Militar após o desabamento de um antigo prédio residencial de sete andares localizado na Rua Tomás Acioli, próximo ao cruzamento com a Rua Tibúrcio Cavalcante, no bairro Dionísio Torres, zona nobre de Fortaleza. O número de mortos é incerto. Vários moradores ainda estão sob os escombros do edifício.

O prédio desabou por volta de 10h30 e parte dos escombros atingiram um mercadinho localizado em frente ao residencial. Naquela hora, um caminhão estava parado na porta do estabelecimento comercial e os funcionários descarregavam garrafões de água. Ao menos, cinco pessoas, sendo o proprietário do mercadinho e três clientes, além de um ajudante do caminhão foram soterrados.

Equipes do Corpo de Bombeiros e do Samu chegaram ao local e esperaram o desligamento da rede de energia elétrica do quarteirão para que fossem iniciados os procedimentos de socorro. Fios e cabos energizados estavam caídos representando um perigo a mais para os moradores. A densa nuvem de poeira se dissipou rapidamente e muita areia ficou espalhada no quarteirão inteiro.

Cerca de uma hora e meia, depois, o primeiro sobrevivente foi resgatado dos escombros e colocado numa maca do Samu, sendo levado em uma ambulância para o Instituto Doutor José Frota (IJF), com escolta de motopatrulhas do Batalhão de Polícia do Meio Ambiente (BPMA).

Buscas

O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio; e o vice-prefeito, Moroni Torgan; estiveram ainda na manhã de hoje no local e informaram que foram disponibilizados todos os órgãos do Município para a operação de resgate e salvamento das vítimas do desastre. Uma equipe do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) acompanhou o trabalho inicial realizado por duas equipes da Perícia Forense do Estado (Pefoce).

O trabalho de buscas continua e, conforme previsão dos Bombeiros, vai ser demorado até que os escombros sejam revirados por completo e os sobreviventes retirados.

Com informações Fernando Ribeiro

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