O dono do Bar do Cebolinha, localizado no bairro Maraponga, foi preso durante uma fiscalização da Polícia, na madrugada desta quarta-feira, 23.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que o empresário Reginaldo Siqueira é detido, acusado pelos policiais de destruir o bloco de autuações e desacatar os agentes.
As imagens também mostram algumas pessoas protestando contra a prisão e sendo empurradas por policiais.

Conforme a nota da Polícia Militar, o proprietário do estabelecimento comercial foi autuado por violar a legislação pertinente à Perturbação do Sossego Alheio, em uma operação conjunta realizada pela Agência de Fiscalização de Fortaleza (AGEFIS) , Polícia Militar do Ceará, através do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPMA) e Guarda Municipal de Fortaleza, por meio do Instituto de Patrimônio Ambiental – IPAM, devido a uma denúncia de poluição sonora.

Em razão dessa autuação, segundo a nota, o empresário “rebelou-se contra os representantes dos Órgãos de Fiscalização Ambiental, proferindo palavras de baixo calão, e, tomando para si o bloco de autuações, destruindo-o”.
Ainda de acordo com a polícia, devido ao comportamento do dono do Bar do Cebolinha, “agindo com desacato explícito contra os agentes envolvidos na operação”, os Policiais do BPMA deram-lhe voz de prisão, e este, resistindo, foi contido e conduzido à delegacia plantonista por desacato e resistência à ação policial.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que um agente afirma que o dono do estabelecimento rasgou o bloco de notificações.
Depois, aparece um policial tentando conter o homem, que grita afirmando que assinou o documento.
Em outro vídeo, funcionários e alguns clientes aparecem contestando a prisão do empresário e são empurrados por policiais, que apontam as armas para as pessoas.

Até o momento, a assessoria do Bar do Cebolinha ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Por meio de nota, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-CE) informou que está acompanhando a apuração dos detalhes por meio do seu corpo jurídico. “De imediato, todos os esforços conjuntos têm sido em prol da soltura do empresário o mais breve possível, por não haver fundamento legal para prisão preventiva”, diz o posicionamento. “Continuaremos lutando para que todos os empregadores e demais cidadãos sejam tratados de forma justa, proporcional e cordial, pautada sempre no diálogo antes do uso da força”.

Fonte: Jornal O POVO.

Confira os vídeos.