Karla Andreza, 25 anos, foi esfaqueada no domingo e morreu na terça-feira, após ser levada três vezes a hospitais da cidade de Aracati e ser mandada para casa

A morte da jovem Karla Andreza Batista Silvestre, 25 anos, corrida na noite da última terça-feira (8), na cidade de Aracati, no Litoral Leste do estado (a 149Km de Fortaleza), já está sendo investigada pela Polícia Civil como um caso de feminicídio. Ela foi esfaqueada pelo ex-namorado. No entanto, a família da vítima faz também acusações de negligência médica. Carla morreu dois dias depois da agressão e neste intervalo, foi atendida três vezes na UPA e no Hospital Municipal de Aracati.

De acordo com os familiares de Karla, no domingo à noite, logo após ser esfaqueada pelo ex-namorado, Sérgio Castro, 24 anos, Karla foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Aracati e ali recebeu os primeiros cuidados médicos. Sofrera uma facada no tórax, abaixo do peito esquerdo. Após ser atendida, foi liberada pela equipe médica e seguiu para casa. O agressor usou uma faca de cozinha para ferir a mulher.

No dia seguinte, Karla passou mal em casa e foi encaminhada pela família ao Hospital Municipal Doutor Eduardo Dias. Segundo os familiares, a mulher vomitava e chegou a desmaiar. No hospital, recebeu alta novamente. Os médicos teriam dito que o corte fora superficial e que não havia equipamentos para um ultra-som.

A paciente retornou para casa e, na terça-feira à noite, voltou a apresentar uma piora no estado de saúde. Os familiares a levaram mais uma vez ao hospital e pediram uma ambulância para ela ser transferida para Fortaleza. O transporte foi negado. A família decidiu, então, fazer a remoção por conta própria. Karla acabou morrendo no trajeto para a Capital. O Hospital não se pronunciou ainda sobre o caso.

Se apresentou

O ex-namorado prestou depoimento na Polícia após se apresentar na companhia de seu advogado. Alegou legítima defesa. A apresentação dele na Delegacia Regional de Aracati aconteceu antes mesmo da confirmação da morte da ex-namorada. Após ser ouvido, foi liberado, pois não havia situação de flagrância.

A investigação agora vai ser aberta em duas frentes. A primeira, diz respeito à agressão a facadas sofrida pela vítima. A segunda, para apurar as denúncias da família de Karla, que apontam para uma suposta omissão ou negligência médica.

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