Estudantes da Universidade Federal do Ceará (UFC) em Quixadá e do Instituto Federal do Ceará (IFCE) em Fortaleza, foram selecionados para uma das etapas finais do concurso de tecnologia Campus Mobile, prevista para ocorrer em fevereiro de 2020, em São Paulo. Para custear as passagens e representar o Ceará na competição, os estudantes arrecadam doações.

Enquanto o aplicativo Polímians, da UFC, quer dar visibilidade a grupos de dança e teatro locais, facilitando o patrocínio a esses grupos; a startup IAgro, desenvolvida por estudantes do IFCE, propõe um sistema para otimizar o trabalho no agronegócio.

Os estudantes estão concorrendo nas categorias de Smart Cities( Cidades Inteligentes ) e Smart Farms( Fazendas Inteligentes).

O estudante Lucas Silva, 22, do curso de Design Digital da UFC, compõe a equipe do aplicativo Polímians, e explica que a plataforma foi pensada para ajudar a dar visibilidade a grupos artísticos independentes. “O problema que pretendemos solucionar é a dificuldade que os grupos de teatro e dança têm para conseguir incentivos”, explica.

Além dele, os estudantes Wytalo de Lima, Karla Alves e Elida Correia, do mesmo curso, integram o grupo do projeto. A plataforma foi pensada tanto para a versão desktop quanto para o celular.

O trabalho teve orientação dos professores Aníbal Cavalcante e Leonara Braz, do curso de Design Digital, e da coordenadora do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo (Inove) do Campus da UFC em Quixadá, Roberta Dutra. “A participação dos alunos na competição é muito representativa porque possibilita que o mercado os conheça, gerando contratações, mesmo que a distância, para trabalho remoto”, afirma Roberta.

Concorrendo na categoria “Smart Farms” do concurso Campus Mobile estão os estudantes Elisvelton Teixeira, 28, e Diego Araújo, sócios fundadores da startup IAgro, dos cursos de Engenharia da Computação de Engenharia de Telecomunicações no IFCE, respectivamente.

Orientados pelos professores Marieta Lauar e Ernani Leite, eles criaram um sistema de inteligência artificial por meio de sensores e câmeras que monitoram dados em plantações como, por exemplo, temperatura, umidade e velocidade do vento.

Os dados são enviados para um sistema de armazenamento em nuvem e analisados de forma que as tomadas de decisões considerem os indicadores de colheita (coloração, detecção de pragas, tamanho ideal, entre outros). Assim, as informações e sugestões são enviadas para o produtor de forma mais rápida, precisa e assertiva, reduzindo as perdas.

Para chegarem até São Paulo, os estudantes elaboraram uma vakinha online, que pode ser acessada pelo link:
vaka.me/832693

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