Em entrevista concedida ao programa Repórter Ceará, da Rádio Campo Maior AM 840, o prefeito de Quixeramobim, Clébio Pavone (PP), destacou que, caso os números referentes à pandemia de Covid-19 no município continuem a subir, será considerado um lockdown na cidade.

“Se permanecer nesse crescimento, nós vamos ter que tomar atitudes mais rígidas, que a gente não quer tomar. Seja, talvez, a execução das multas, um lockdown no município, fechar por uma ou duas semanas, que não entra nem sai ninguém. Tudo isso está sendo pensado, se caso a população de Quixeramobim não ajudar e não contribuir”, afirmou o Clébio.

No último mês de julho, com os casos confirmados e óbitos por Covid-19, Quixeramobim se tornou o epicentro da pandemia na macrorregião do Sertão Central. Ao todo, foram 27 mortes em um mês. O mesmo número havia sido contabilizado em 107 dias, de 05 de abril a 30 de junho. Além disso, o município possui o maior número de pacientes em acompanhamento em comparação com as outras cidades da região.

“Se a população não ajudar, não vamos conseguir combater a covid em Quixeramobim. O decreto diz que a pessoa tem que usar máscara, evitar aglomeração, mas o que a gente tem visto é que parece que a população perdeu o medo. Eu não posso tá de porta em porta botando o povo pra dentro de casa”, ressaltou o prefeito.

O gestor falou, ainda, sobre a possibilidade de retorno das aulas. Segundo ele, “é muito difícil” que ocorra agora. O assunto veio à tona após o governador Camilo Santana, no último sábado, 1º, informar a possibilidade das aulas presenciais serem retomadas caso os indicadores da pandemia se mantenham favoráveis.

“Se as aulas tivessem que voltar em Quixeramobim, talvez nós tivéssemos que triplicar as salas de aula do município pra manter o afastamento”, avaliou Pavone.

Fonte; Repórter Ceará


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